Redes sociais

Conheça os vencedores das regatas longas da Semana de Vela 2024

Conheça os vencedores das regatas longas da Semana de Vela 2024

Veja como foram as regatas do domingo na Semana de Vela 2024, logo após o desfile de barcos na Vila, e conheça os campeões de Alcatrazes e Toque Toque

A 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval começou no domingo, 21 de julho, com as tradicionais regatas de longo percurso – Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil e volta à ilha de Toque-Toque. Com pouco vento, as regatas foram concluídas somente na manhã da segunda-feira (22) no Yacht Club de Ilhabela.

Os mais de 100 barcos inscritos no maior evento de vela oceânica na América Latina participaram de duas provas desafiadoras de percurso longo: Alcatrazes e Toque-Toque.

A regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil teve ao todo 55 milhas náuticas e foi marcada por muita variação de vento na ida e na volta até Ilhabela. Ainda bem que o tempo ajudou com temperaturas agradáveis para o inverno brasileiro, porque alguns do barcos das classes ORC e BRA-RGS, que partiram 12h10 do domingo (21) – logo após o desfile de barcos na Vila -, só voltaram para o clube com o dia raiando.

O primeiro a cruzar a linha de chegada – o chamado Fita-Azul – foi o Crioula, que busca o tricampeonato da SIVI Daycoval. Mas no tempo corrigido de sua classe, que é a ORC, a vitória ficou com o +Bravíssimo do Espírito Santo, seguido pelo argentino Mago e pelo uruguaio Albariño.

“Foi uma regata que favorecia barcos pequenos como era previsto! É como se fosse um jogo, os grandes e mais rápidos vão explodindo minas ao longo do caminho e a gente conseguiu aproveitar essa informação e conseguir linhas melhores de vento”, explicou Alfredo Rovere, proeiro do +Bravíssimo.

Os estrangeiros, que novamente enchem a raia da SIVI Daycoval em Ilhabela (SP), completaram o pódio da classe ORC. Os uruguaios do Albariño, nome em referência a um vinho do país, fizeram a festa charrua no píer do YCI durante a madrugada.

“Foi uma regata muito legal, divertida e com pouco vento! Uma disputa muito equilibrada do começo ao fim. Tem muita gente boa navegando e vamos com a garra charrua até o fim! A SIVI é conhecida na América do Sul e apostamos em correr, mesmo com muito esforço de trazer o barco do Uruguai. Fomos bem recebidos”, disse Marcelo Cipollina.

Na BRA-RGS A, o Zeus (Paulo Moura) foi o vencedor no tempo corrigido depois de 12 horas de regata, seguido pelo Pangea (Jorge Carneiro) e Barco Brasil (José Guilherme Caldas). Na BRA-RGS B, o melhor da Toque-Toque foi o Tanuki (Rafael Torrentin).

“Fizemos uma excelente regata e soubemos administrar bem desde a largada. Contornamos a ilha por volta das 20h com pouquíssimo vento, mas mar muito calmo. Após contornamos, tomamos a decisão de voltar mais próximo ao continente apostando na entrada do nordeste e fomos muito felizes com essa tática, conseguimos chegar muito bem e fazendo Fita-Azul”, disse Gereba Carvalho, do Zeus.

Largada da regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil - 51a Semana Internacional de Vela de Ilhabela (foto: Onboard Sports Comunicação)

Largada da regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil – 51a Semana Internacional de Vela de Ilhabela (foto: Onboard Sports Comunicação)

Algumas classes dão a volta na ilha de Toque-Toque

Na Toque-Toque, ilha que fica em São Sebastião (SP), o percurso foi de 23 milhas e os veleiros da Clássicos, C-30 e RGS-Cruiser participaram da disputa, um pouco mais curta que a Alcatrazes, mas com as mesmas dificuldades relacionadas aos ventos.

Na Clássicos, o Vendetta (André Gick) ganhou no tempo corrigido com seu Tratan 41 após 7 horas e 34 minutos. Na sequência vieram KamehaMeha (Alberto Kunath) e o Morgazek (Michele D’Ippolito), que foi o Fita-Azul e é o homenageado da SIVI Daycoval 2024.

“Sensacional. Foram muitas horas, muitos desafios. Vento que trava, vento que acabava. Subiu o balão umas quatro, cinco vezes. Foi fantástico. A gente fez boas escolhas. Foram várias boas escolhas. Muita sorte e uma equipe sensacional que desempenhou um sincronismo, uma harmonia que gerou bons resultados”, contou Michele D’Ippolito.

Na RGS Cruiser, a antiga Bico de Proa, o Pegasus (Lucas de Azambuja) foi o vencedor, seguido pelo João das Botas (Nicacio Filho) e Náutico II (Frederico Grunewald). São ao todo 25 veleiros nesta categoria. Na RGS-C, o ganhador da Toque-Toque foi o Rainha (Leonardo Pacheco).

Na C-30, o Loyalty 06 superou nos metros finais, bem na chegada ao Yacht Club de Ilhabela (YCI), o barco Relaxa. Deu para contar no relógio: 10 segundos de vantagem entre os primeiros colocados!

O veleiro de Alex Leal é o atual campeão da SIVI Daycoval na C-30 e no ano passado saiu com a medalha de ouro na última regata e com combinação de resultados. Parece que a sorte e competência da tripulação andam lado a lado.

“Foi uma disputa intensa até o final da regata. Qualquer metrinho, qualquer soprinho de rajada fazia diferença, porque o vento foi diminuindo. Então foi muito desgastante, assim, principalmente psicológico, porque a gente tinha que aproveitar cada momento”, contou Mário Tinoco, atleta da seleção brasileira de vela SSL.

O Tonka completou o pódio da primeira regata do calendário da Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval com sete barcos na raia. A equipe conta com Robert Scheidt a bordo, nosso maior medalhista olímpico. A prova de estreia foi marcada por variação de vento em quase todo o percurso.

Veleiros da classe C30 com velas-balão abertas (foto: Fotop)

Veleiros da classe C30 (foto: Fotop)

Resultados Gerais

Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil

ORC
1- +Bravissimo
2- Mago
3- Albariño

BRA-RGS A
1- Zeus
2- Pangea
3- Barco Brasil Mussulo

BRA-RGS B
1- Tanuki
2- Boccalupo
3- Kaluanã

Toque Toque

C30
1- Loyalty
2- Relaxa
3- Tonka

Clássicos
1- Vendetta
2- Kameha Meha
3- Morgazek

RGS Cruiser
1- Pegasus
2- João das Botas
3- Náutico II

BRA-RGS C
1- Rainha
2- Kraken
3- Benzai Surfer

Escreva um comentário

Cadastrar

Você não tem permissão para se registrar