Regatas de percurso com pouco vento
Toque-Toque e Renato Frankenthal completaram as regatas de domingo, ao lado de Alcatrazes, levando as demais classes para o mar do Canal de São Sebastião
Veleiro Phoenix, campeão da regata Ilha de Toque-Toque por Boreste
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Com largada poucos minutos após a regata de regata de Alcatrazes, os barcos das classes C-30, HPE 30, Mini, Bico de Proa, Clássicos e BRA-RGS C disputaram a Regata Ilha de Toque-Toque por Boreste, com percurso um pouco mais curto. Já os HPE25 e J70 competiram na Regata Renato Frankenthal, em homenagem ao velejador assíduo em Ilhabela e entusiasta da vela, falecido em 2009. Foi assim que começaram as regatas de vela oceânica da 43ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
A vitória da regata de Toque-Toque ficou com o HPE 30 Phoenix, comandado por André “Bochecha” Fonseca, atleta que tem no currículo três olimpíadas (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008) e três edições da Volta ao Mundo. Ao lado da HPE 30, estiveram também as classes C-30, Mini, Bico de Proa, Clássicos e BRA-RGS C na regata. “A gente conseguiu pegar vento do início ao fim, que apenas ficou fraco no contorno à ilha. Terminamos em primeiro logo no começo do campeonato e isso é bom”, conta Bochecha.
A regata Renato Frankenthal foi vencida novamente pelo Ginga, que mantém o troféu transitório da prova. A tripulação de Breno Chvaicer pode ser considerada uma espécie de “Real Madrid ou Barcelona” da vela, terminando em primeiro lugar nos principais campeonatos na classe HPE. “O segredo para o sucesso é treinamento. Estamos contentes por ficar com a vitória mais uma vez, principalmente pela regata ter sido bastante complicada com ventos fracos e rondados”, diz Breno Chvaicer.
Na classe J70, que também participou da Renato Frankenthal, o primeiro lugar ficou com o Tô Nessa (de Renato Cunha). A categoria que substitui a J24 no mercado náutico terá ao todo cinco veleiros nas regatas programadas para a Semana de Vela de Ilhabela.
Nesta segunda-feira (4), os barcos das classes HPE30 e C30 aproveitam o dia de descanso da Semana de Vela de Ilhabela para voltar à água para o Grand Prix dos 30 pés. O desafio é uma das atrações paralelas do evento, com regatas programadas até terça-feira, valendo para um campeonato a parte. O objetivo é colocar em prática habilidade, investimento e entrosamento das tripulação num evento de nível internacional.
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